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O retorno da órbita: um passeio pelos dez meses de produção do ÓrbitaLIS


Um artigo educativo da NASA começa com a definição: “Uma órbita é um caminho.” Em outro, na Wikipédia, podemos ler uma diferente: “[...] é a trajetória que um corpo percorre ao redor de outro sob a influência de alguma força [...]”. O primeiro caso é o da astronomia; o segundo, da física. Aqui, sob o título de ÓrbitaLIS, haveria de ser uma órbita no campo de Library and Information Science (LIS), sem a pretensão de criar um novo conceito, mas com o objetivo de traçar caminhos em torno de alguns corpos – instituições – que articulam forças teórico-práticas na área de LIS e na relação com outros corpos de nossa sociedade. Também seria um ramo na árvore do Ecce Liber, ou então um rizoma dentro deste ambiente; potencial como o Observatório do Fim do Livro (OFLClipping) neste ser-satélite, e igualmente, desde fevereiro, em nascimento. Sua função: orbitar, circunavegar as extremidades, as porosidades, as cavidades, os silêncios e os gritos no escuro das instituições biblioteconômico-informacionais e suas organizações afins.

Até novembro de 2017, foram publicadas 27 edições do ÓrbitaLIS, reunindo um total de 153 links de instituições de todos os continentes (à exceção da Antártida).

Além da seleção desse conteúdo, foi criado um mapa com as bibliotecas nacionais existentes, na intenção de facilitar a pesquisa das fontes e, ao mesmo tempo, fornecer uma visualização possível das espacialidades de cada instituição. Esta criação marcou também a primeira publicação da editoria com um conteúdo temático, sob o nome de “Especial ÓrbitaLIS”, que viria a ser repetido uma outra vez antes da mudança de política que inverteu o que era satélite em centro da órbita – os temas dentro do campo passaram a articular a presença das instituições nas publicações – engendrando uma diretriz para a pesquisa por conteúdos para além do critério da atualidade. Foram 15 edições temáticas numeradas. A partir da vigésima edição, foram colocadas epígrafes oriundas de artigos científicos da área, ensaios filosóficos, poemas e documentários.

Enquanto órbita, isto é, constituindo um caminho de avanços e retornos, eis que novamente estamos nas palavras da oitava edição:

“A atividade de pesquisa do ÓrbitaLIS, mantendo o caráter de processo, de um vir a ser que sonha superar nossa limitada visão de mundo com esse exercício periódico de leitura e disseminação seletiva da informação global acerca das instituições de Library and Information Science, cria um espaço virtual em que as fronteiras possam ser transpostas em prol de uma visão do outro cada vez mais inclusiva.”

E assim seguimos.

 

Hugo da Costa é editor-chefe do ÓrbitaLIS.

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