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ÓrbitaLIS n.29: Brasil Estrangeiro

  • Hugo da Costa
  • 22 de fev. de 2018
  • 2 min de leitura

[ANTÔNIO MIRANDA:] Reconhecidas as diversas influências (aleatórias) estrangeiras sobre a profissão de biblioteconomia no Brasil, como garantir um desenvolvimento ideológico e tecnológico mais autônomo no futuro?

[EDSON NERY DA FONSECA:] Para que as influências estrangeiras se tornem construtivas, no sentido da formação de uma consciência bibliotecária nacional, é indispensável que os bibliotecários brasileiros conheçam: (a) a realidade brasileira; (b) as realidades nacionais estrangeiras; e (c) os novos métodos e técnicas de registro, organização e disseminação do conhecimento.

Entrevista com Edson Nery da Fonseca (1979, p. 89)

O grupo, criado em 2013 e vinculado à UNIRIO, tem "o objetivo de atuar como um catalizador, articulador e fomentador de pesquisas acadêmicas sobre o assunto, de maneira a: – colaborar para a qualificação da formação de profissionais para atuar nesse segmento; – desenvolver estudos acerca das práticas biblioteconômicas para esse tipo de biblioteca; – identificar conteúdos para serem desenvolvidos e implementados em cursos de graduação e pós graduação e; – apoiar a formulação de políticas culturais para as bibliotecas públicas no país."

Segundo a lei 12.244/10, até 2020 todas as instituições de ensino do país, públicas e privadas, deverão ter biblioteca. No Brasil, 63% das escolas públicas não tem uma biblioteca (Censo Escolar/INEP 2016, via QEdu). "A campanha desenvolve uma agenda institucional e governamental, visando promover e contribuir com debates sobre a transversalidade da leitura na educação, para a formação intelectual e sensível dos alunos, e compartilhar informações com a sociedade civil sobre a importância de seu engajamento e os cuidados e preparativos necessários para este trabalho de advocacy local por políticas públicas de leitura e biblioteca." Siga a página da campanha no facebook.

Fonte: ICE (27.09.17)

A Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários (FEBAB), tendo como objetivos mobilizar profissionais brasileiros para a criação de um Comitê Nacional em prol do advocacy pelas bibliotecas, além de discutir e conscientizar os mesmos sobre a Agenda 2030 da ONU, alcançou 4.479 profissionais no ano de 2017. Nessa entrevista para a IFLA, o pessoal envolvido no projeto conta como foi essa experiência.

Fonte: IFLA (08.02.18)

Para se engajar com as iniciativas da FEBAB no advocacy pelas bibliotecas, veja o Manual das pessoas que advogam pelas bibliotecas (terceira edição produzida pela ALA em 2008, traduzida pela FEBAB em 2012) e colabore na pesquisa de opinião sobre as associações brasileiras do campo.

 

REFERÊNCIA

FONSECA, Edson Nery da. Posfácio. In.: ______. A biblioteconomia brasileira no contexto mundial. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro; Brasília: INL, 1979.

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