OFLClipping - Semanário teleológico
Destaque da semana
Avanço da tecnologia tornará cada vez mais fácil falsificar áudios e vídeos, levando as fake news a uma nova e mais preocupante fase. Autores debatem eficácia de iniciativas para combater esse tipo de manipulação. Sugerem ser necessário discutir o que deu errado com a internet e repensar o contrato social para a informação.
Folha de S. Paulo - 08.04.2018
Ásia
Mais de 1,8 milhões de pessoas participaram da 46ª National Book Fair e da 16ª Bangkok International Book Fair, na Tailândia, de 30 de março a 8 de abril, levando as editoras a expressarem otimismo acerca do crescimento da cultura letrada tailandesa. A feira recebeu mais de 900 mil stands, que venderam cerca de 10 mil livros. O tema deste ano foi: "Leia... de novo!"
Bangkok Post - 11.04.2018
África
A iniciativa que terá como palco a Biblioteca do Camões Centro Cultural Português em Luanda, no Dia Mundial do Livro visa assinalar a efeméride através da revisita dessas vozes poéticas, que partilham nas suas obras valores e princípios que estiveram na base da “Revolução dos Cravos”, ocorrida em 25 de Abril de 1974, em Portugal. A nota divulgada pelo Camões realça que essas vozes estiveram ao lado dos que lutaram para derrubar o antigo regime, abrindo as portas à Liberdade, à Paz, à Democracia e ao fim do colonialismo. “Estas ‘Vozes Poéticas do Mundo’, que partilham valores universais de Liberdade e Justiça, colocaram o seu talento criador ao serviço da causa maior da Liberdade”, lê-se no documento.
O Pais - 17.04.2018
América do Norte
Para os Estados Unidos, as bibliotecas são a base da democracia: proporcionam informações para que os cidadãos possam participar efetivamente da sociedade. Além do conhecimento, oferecem ajuda para manejo das informações e um espaço livre. O espaço físico da biblioteca é essencial para reunir os membros da comunidade para trocar ideias e livros. Bibliotecas de todos os tipos servem como bússolas comunitárias que levam os usuários a oportunidades infinitas de envolvimento, enriquecimento e desenvolvimento da comunidade.
Marion Star - 01.04.2018
América Central
Alguns pais já disseram que não gostam que publiquem livros infantis com temas complexos. Eles acham que "não pega bem". Há livros que aniquilam a imaginação, obrigando crianças a verem a parte difícil da vida. Muitos pais também não querem que seus filhos leiam sobre prostituição, homossexualidade, emigração e violência. Há ainda pais que querem que os filhos voltem de novo e de novo à moral das fábulas. Ou aos clássicos usuais. Algumas pessoas preferem histórias didáticas. Outros não suportam mais o didatismo. Em Cuba, pode ser encontrada hoje a Colección 21, coordenada pelo escritor Enrique Pérez Díaz; e autores como Eldys Baratute, Mildre Hernández e Luis Cabrera Delgado, que lidam com assuntos difíceis. Por outro lado, pode-se citar os livros de Rubén Rodríguez, José Manuel Espino, Nersys Felipe, sempre muito terno, Nelson Simón, entre outros. Esses são cubanos. A editora Gente Nueva colocou autores de Cuba e de outros países em ambos os lados. Livros para idades menores que recriam histórias clássicas, histórias em quadrinhos e muito mais aparecem. E eles colocam à consideração dos leitores um mundo de ficção científica. Há muita diversidade no que é escrito para crianças em Cuba hoje.
Cuba Hora - 17.04.2018
América do Sul
O braile é um sistema de escrita e leitura tátil usado por pessoas cegas ou com baixa visão, possibilitando a leitura de livros a rótulos de alimentos e etc. O dia 8 de abril marca o dia nacional do braile, que está listado como um dos recursos que devem ser respeitados na sociedade para inclusão da pessoa com deficiência visual, de acordo com a Lei Federal 13.146/2015. No Brasil, ainda existem desafios em relação a alfabetização e disponibilização de publicações e objetos “em braile”.
Estadão - 08.04.2018
Europa
A Biblioteca Nacional da Letônia foi eleita a melhor do mundo de 2018, título concedido pela Feira do Livro de Londres. Com arquitetura que expressa diversas referências do folclore da Letônia, foi apelidado de Castelo de Luz devido ao destaque dado por suas luzes interiores. Possui 4,5 milhões de livros, incluindo exemplares raros. Por isso é a coluna vertebral de todo o sistema público de bibliotecas da Letônia, auxiliando atividades escolares, pesquisas universitárias e consultas do parlamento, além de desenvolver padrões nacionais para o setor.
Gazeta do Povo – 11/04/2018
Oceania