
- 30 de mar. de 2017
COMO VERBALIZAR O TERMÔMETRO:
fundamentos “sociológicos” para os estudos informacionais ou fundament
A primeira margem de discussão mais nítida para a compreensão dos intercâmbios conceituais entre os estudos sociais e os estudos informacionais se encontra nos diálogos entre Otlet (1934) e a fundamentação de abordagens tidas como “clássicas” no escopo do que se passou a tratar como “sociológico”, como é o caso de suas aproximações ao pensamento de Comte, Durkheim e Tarde, discutidos em Bezerra e Saldanha (2013). Lembramos, no entanto, que tal margem não é, no entanto, pionei

- 29 de mar. de 2017
LAS HUELLAS DUM ROSTO LATINO-AMERICANO: um livro abierto às excepcionales memórias hermanas
Em outubro de 1999, nascia, na Argentina, uma aliança entre oito instituições não-governamentais de direitos humanos (1) com o propósito de promover a memória sobre as violações da dignidade humana e as contracondutas de resistência e luta pela verdade e a justiça no estado de exceção argentino, ora autoproclamado, como no totalitarismo do estado civil-militar, ora dissimulado nas entranhas burocráticas da coisa pública, como no estado (pseudo)democrático de direito. Esta ali

- 28 de mar. de 2017
QUANDO O CONCRETO É A INFORMAÇÃO:
Gramsci, Bourdieu e a autonomia dissimulada dos estudos informacio
Ao tratarmos as questões discursivas que permeiam a constituição da Ciência da Informação, buscamos atentar para as outras determinações da vida social que a orientam, sobretudo para às posições e às propriedades sociais objetivas. Afinal: “O concreto é concreto porque é síntese de muitas determinações, isto é, unidade do diverso. Por isso o concreto aparece no pensamento como o processo de síntese, como resultado, não como ponto de partida, ainda que seja o ponto de partida

- 23 de mar. de 2017
ASCENÇÃO E QUEDA DAS EPISTEMOLOGIAS REGIONAIS:
a autoridade científica em Pierre Bourdieu e os estud
Nascido em 1º de agosto de 1930 e falecido em 23 de janeiro de 2002, filósofo e sociólogo, Pierre Bourdieu contribuiu com a prática da sociologia cultural e da antropologia cultural, além de sua vasta obra ser relevante para o desenvolvimento de todas as ciências sociais (CHARTIER, 2002, p. 139). Faz parte da compreensão de Bourdieu sobre uma epistemologia dos estudos sociais a necessidade de manter a sociologia rigorosa, buscando ter autonomia intelectual. Neste sentido, o f

- 22 de mar. de 2017
INFORMAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA NA CHINA DOS ANOS 1990: um vislumbre das bases informacionais de
Em 1996, Meng Guangjun e Wang Bing forneceram à literatura científica um retrato detalhado do Sistema de Bibliotecas e Informação da Academia Chinesa de Ciências (em inglês, The Library and Information System of the Chinese Academy of Sciences – CAS). Apontado pelos autores como componente importante do desenvolvimento informacional e biblioteconômico chinês (MENG; WANG, 1996), o referido sistema articulou uma extensa rede de informações científicas e tecnológicas, que cobria

- 21 de mar. de 2017
ÓrbitaLIS: um passeio pelas info-instituições nacionais e internacionais
Relatório sobre as mulheres na sociedade da informação "Na sessão de 15 de Maio de 2003, o Presidente do Parlamento comunicou que a Comissão dos Direitos da Mulher e da Igualdade de Oportunidades fora autorizada a elaborar um relatório de iniciativa, nos termos do artigo 163º do Regimento, sobre as mulheres na nova sociedade da informação e que a Comissão da Indústria, do Comércio Externo, da Investigação e da Energia, bem como a Comissão para a Cultura, a Juventude, a Educaç

- 20 de mar. de 2017
QUEM DESINVENTOU A CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO? das disputas por legitimação epistemológica na esfera info
Revisitando a construção historiográfica do campo, encontramos a fundamentação de uma ciência para a informação, em meados do século XX, como partícipe de um “pós-modernismo” científico e da emergência de uma sociedade classificada como “da informação”. Do mesmo modo, tal saber se caracterizaria por uma crítica aos modelos “fechados” de construção do conhecimento e teria adesão direta à epistemologia da complexidade, atenta à pluralidade teórico-metodológica. No entanto, suas

- 18 de mar. de 2017
OFLClipping - Semanário Teleológico
Destaque da semana Editoras independentes sobrevivem à crise no mercado editorial Em meio à recessão vivenciada pelo mercado editorial no Brasil, livreiros e editores recorrem à criação de edições e feiras de livros independentes. Estadão – 11.03.2017 Ásia China to publish Analects of Confucius for Belt and Road countries A China se prepara para realizar a publicação, em cinco línguas, incluindo o português, da tradução dos “Analects of Confucius”, coleção de textos sobre os

- 16 de mar. de 2017
DAS RELAÇÕES ENTRE INFORMAÇÃO, LINGUAGEM E SÍMBOLO: primeiras tramas
Capurro pretende realizar um salto paradigmático. Ao abandonar a ideia de informação como uma substância fora da mente e olhar para o fenômeno da cognição humana como condição necessária para o que pode ser chamado de informação (CAPURRO, 1991, p. 3), ele assume, pautado na dimensão pragmática da existência humana, a informação como uma dimensão sócio-simbólica, ou seja, ele busca uma perspectiva pragmática e retórica. Esta foi a perspectiva explorada ao recuperar algumas noç

- 16 de mar. de 2017
PROMOÇÃO DA LEITURA NAS BIBLIOTECAS PÚBLICAS DA COLÔMBIA
A observação das culturas, isto é, da forma de ser, pensar e fazer do outro, constitui exercício que auxilia no conhecimento e na reflexão de um individuo - ou coletividade - a cerca de suas próprias práticas. Com base em tal premissa, a consideração das ações de promoção da leitura desempenhadas por vizinhos latinoamericanos constitui um exercício crítico muito útil para o desenvolvimento dos estudos informacionais brasileiros e da América Latina de modo geral. Entre os trab

- 13 de mar. de 2017
A ESPESSURA IMPROVÁVEL DA LINGUAGEM: da metafísica da gramática ao simbolismo da informação
A Ciência da Informação teve em suas pesquisas, nas últimas décadas, contribuições de teorias oriundas de diferentes campos. Entre elas, destaca-se um “processo de reorientação de sua epistemologia, voltando-se para uma metarreflexão focada na linguagem” (SALDANHA; GRACIOSO, 2014, p. 05). O deslocamento filosófico, também conhecido como ‘giro linguístico’, se espalhou por diversas disciplinas. Nessa virada, a linguagem ganha centralidade e “é tomada como objeto, como pedra de

- 10 de mar. de 2017
OFLClipping - Semanário Teleológico
Destaque da semana After Trump was elected, librarians developed a new system for fact-checking Na era das “fake news”, amplamente disseminadas sobretudo após a eleição de Donald Trump, inúmeras instituições bibliotecárias e os próprios bibliotecários em si vêm ensinando usuários de internet a distinguirem notícias falsas das verdadeiras. A American Library Association não fica de fora. Com o intuito de contribuir para o desenvolvimento do “fact-checking”, a ALA busca auxilia

- 9 de mar. de 2017
CENÁRIO INFORMACIONAL NA ALEMANHA REUNIFICADA
Quando o acirramento político leva à cisão de um país, tal ruptura reverbera em todas as esferas sociais. A conjuntura socio-política que dividiu a Alemanha em suas porções oriental e ocidental na segunda metade do século XX interferiu diretamente no plano informacional alemão, resultando em duplicação de esforços e de instituições com atribuições de guarda, preservação e acesso à informação. Quatro anos após a reunificação do país, ocorrida em 1990 a partir do Tratado de Uni

- 7 de mar. de 2017
ÓrbitaLIS: um passeio pelas info-instituições nacionais e internacionais
Mujeres impresoras Do século XVI ao XIX, “[...] la mujer no participó únicamente en los trabajos de gestión, sino que intervino activamente en la actividad tipográfica, perfeccionando los tipos, expandiendo el negocio familiar con gran éxito comercial y contribuyendo en diferentes grados a la difusión de las ideas y la cultura de su época [...]". Um guia de recursos bibliográficos elaborado pelo Departamento de Referência da BNE. Inclui bibliografia e arquivo .pdf (77 p.) com

- 6 de mar. de 2017
A INDÚSTRIA DO CONHECIMENTO E A “SEGUNDA MÃO”: a autoridade cognitiva ou epistêmica
O termo “autoridade cognitiva” se apresenta para explicar o fenômeno da busca pelo conhecimento de outro. Segundo Rieh (2003), Wilson utiliza o termo para explicar o tipo de autoridade que influencia pensamentos de outras pessoas, que conscientemente reconhecem como apropriados para a aquisição de conhecimento. Algumas pontuações são designadas pelo autor para descrever uma autoridade cognitiva: “Autoridade cognitiva requer um relacionamento que envolve pelo menos duas pessoa