
- 31 de ago. de 2017
A bibliografia nas figurações disciplinares de fim de século... por Cristina Dotta Ortega e Maria da
A Bibliografia, conceito, discurso, concretude institucional, circulou por diferentes contexto e foi reconfigurada ao longo das mutações disciplinares do fim do século no mundo, com repercussões no Brasil. É o exemplo das transformações ocorridas então Escola de Biblioteconomia, hoje Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais. "O Curso, iniciado em 1950, tinha duração de um ano e era composto por cinco disciplinas: Bibliografia e Referência, Catal

- 31 de ago. de 2017
'Foundations of a theory of bibliography': desinventando a Ciência da Informação
O exercício de retorno ao conceito de bibliografia não é e não pode ser a mera visita ao marco sócio histórico de aparecimento do termo e de sua manipulação teórica local e contextual. Uma epistemologia histórica há que demonstrar, com os riscos da atemporalidade filosófica, que tal conceito está carregado de uma potência e de uma atualidade que devem permanentemente ser lembradas e, fundamentalmente, discutidas. Retirar, em regime temporário, o caráter social do conceito, é

- 30 de ago. de 2017
Qual o quê dos clubes de leitura na Espanha hoje? Tertúlias e outros prazeres crítico-coletivos
Como leem aqueles que coletivamente leem? Por que ler a partir de experiências conjuntas, e não na solidão das páginas e dos olhos? Em que medida podemos falar de uma prática de leitura dialógica na atualidade? Esses cenários não colocam em discussão a própria noção de leitura como pretensa positividade cognitiva, de captação e de decodificação de signos? Pierre Bayard e suas não-leituras não podem identificar aqui um universo de pretensões de desconstrução de uma teoria posi

- 29 de ago. de 2017
Liber Agenda 2017!!! Setembro no ar...
Eventos & Cursos em Biblioteconomia & Ciência da Informação !!! CONGRESSOS II Fórum sobre Competência em Informação Sobre: O III Fórum sobre Competência em Informação: pesquisas e práticas no Rio de Janeiro foi organizado pelo Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidades de Informação (CBG), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), evento que em sua primeira edição contou com a participação efetiva da Escola de Biblioteconomia da Universidade Federal do Estado do Ri

- 28 de ago. de 2017
A bibliografia e a Escola de Ciência da Informação na UFMG... por Cristina Dotta Ortega & Maria
A Bibliografia é um conceito. Como todo produto da linguagem, sua concretude não está encerrada na morada da palavra. A linguagem transfigura o real sob as mais diferentes forças de transformação. No plano institucional, a bibliografia demonstra essa potência e suas atualizações. É o caso da relação entre sua elaboração conceitual e a historicidade por trás da Escola de Ciência da Informação. "A Bibliografia relacionava-se ao conjunto das técnicas de produção de bibliografias

- 28 de ago. de 2017
Etnobibliografia: a vida íntima dos livros
A cadeia de acontecimentos contemporâneos nas tecnologias da linguagem listadas por Melot (2012, p. 24) sugere um conjunto etnopercursos para um decurso cultural-historiográfico: “Em 1945, o primeiro computador foi posto em funcionamento e pesava cinco toneladas; em 1961, começaram a ser utilizados os circuitos integrados; em 1963, o mouse foi inventado e, em 1976, o computador pessoal (PC)”. Este desdobramento, indica Melot (2012), fez nascer um vasto interesse sobre a forma

- 25 de ago. de 2017
OFLClipping - Semanário Teleológico
Destaque da semana Enciclopédia mapeia pessoas, lugares e conceitos na obra de Jorge Luis Borges As obras de Jorge Luis Borges são abrangentes, universais. E, em muitas vezes, difíceis de entender. É por esse motivo, para ajudar os desbravadores a adentrar mais profundamente na mente do argentino, que surge “Borges babilônico”, uma enciclopédia que se propõe a mapear as pessoas, os lugares e conceitos tão caros como referências ao autor. O projeto reúne mais de mil verbetes s

- 24 de ago. de 2017
Raízes libertinas dos regimes de informação... a bibliographia política de Naudé... por Giulia Cripp
As preocupações do campo biblioteconômico-informacional com a política são antigas... E a Bibliografia se apresenta como uma pioneira na discussão sobre como os modos de nascimento da reflexão metapolítica, ou seja, uma epistemologia dos modos de governar... A obra e a vida de Gabriel Naudé são fundamentais para (re)conhecer as raízes dessas relações... "Bibliographi Politique naudeana é um texto publicado pelo autor em 1633 para o amigo e erudito Jacques Gaffarel, envolvido

- 24 de ago. de 2017
A ontologia, a roda e o sujeito: informação como exclusão epistêmica...
O bibliotecário Wilf (Lancaster) esteve no Brasil e colaborou objetivamente para a construção da pós-graduação no país a partir daquele que era seu domínio mais profundo de estudo, resultante da longa e consagrada atuação, a Biblioteconomia e os processos de recuperação da informação (ou seja, agora, a information science), ou, ainda (apenas), a classificação... A mesma classificação que, para seu desalento, passara a ser chamada, nas suas palavras, de "ontologia", a partir d

- 21 de ago. de 2017
O bibliotecário e a ética profissional: o trabalho em sua dinâmica moral
O significado da ética está associado a valores, reflexão, estudo, autoconhecimento e bem-estar. É comum a aproximação dos sentidos da ética e da moral. A última representa, em conceituações distintas de determinados filósofos, o conjunto de costumes/comportamentos de uma cultura ou grupo social. Um comportamento pode ser aceitável em um lugar e em outros a mesma atitude pode ser considerada abominável. Normalmente, os conflitos morais se “resolvem” por meio dos valores ético

- 21 de ago. de 2017
Aggiornamento informacional: como a "ciência da informação" foi inventada
O que viria a ser a expressão “ciência da informação”...?; Como podemos responder tal questão sem partir de uma “epistemologia casta”...?; Como poderíamos trazer contribuições à indagação a partir de uma sócio-epistemologia para os estudos informacionais brasileiros e seus dilemas...? Partindo do método bourdieusiano, é necessário inserir o seguinte quadro analítico e suas variáveis para a análise dos estudos informacionais brasileiros: gênero; raça; renda; formação; temática

- 21 de ago. de 2017
Naudé: um bibliotecário e erudito libertino na França do século XVII... por Giulia Crippa
Confiram no Dossiê Internacional A ARTE DA BIBLIOGRAFIA... "Nesse artigo propomos uma discussão sobre Gabriel Naudé e sua obra como bibliotecário e erudito libertino na França do século XVII, com particular atenção para uma ampliação no âmbito dos estudos históricos sobre bibliotecas a partir da atuação dele. O interesse que os estudos biblioteconômicos reservam a Naudé, porém, é frequentemente restrito ao Advis pour dresser une bibliothèque (NAUDÉ, 1994), pequeno livro que e

- 18 de ago. de 2017
OFLClipping - Semanário Teleológico
Destaque da semana UPLA recupera libros y documentos perdidos durante el golpe militar de 1973 Recuperar documentos para gerar conhecimento sobre as práticas de eliminação e destruição de livros considerados "perigosos" na região de Valparaiso, no Chile, durante a ditadura militar, em 1973, é o principal objetivo do projeto "Biblioteca Recuperada en Valparaíso", uma parceria entre o curso de Biblioteconomia da Universidad de Playa Ancha, o Colegio de Bibliotecarios de Chile e

- 17 de ago. de 2017
Biblioteconomia e Ciência da Informação no Brasil e na Espanha: percepções possíveis através dos est
Uma das premissas da atuação bibliotecária, reconhecidamente, é a aquisição constante de novos conhecimentos a partir da manutenção de hábitos de aprendizado contínuo. Esse aprendizado deve envolver não apenas conhecimentos gerais, mas também uma busca pelo aperfeiçoamento profissional e pela compreensão do próprio campo biblioteconômico. E uma das formas de ampliar essa compreensão é observar a prática biblioteconômica no bojo de outras realidades socioculturais. Neste senti

- 16 de ago. de 2017
Dos falsos antagonismos informacionais (4): paradoxos do objeto e do contextualismo
Quem disse "o objeto da Ciência da Informação é a informação" fez uso de um neopositivismo extremo: o mecanicismo da linguagem em sua mais exacerbada face. Porém, é com o falso contextualismo que a afirmação explode o espaço-tempo. Eis os dois paradoxos... a) O “objeto” da Ciência da Informação é (o fenômeno da) a informação: o paradoxo aqui se dá por diferentes vias, que vão da racionalidade histórica à pura racionalidade epistêmica. Em linhas gerais, a confusão está em: a)