top of page

OFLClipping - Semanário Teleológico

Destaque da semana

Os escritores russos são mestres em discutir das grandes questões da existência humana. Por isso, se você está procurando por respostas, confira estes livros - no mínimo você encontrará algum significado no processo de lê-los! Em seu livro "O sentido da vida" o sobrevivente de Auschwitz e psiquiatra Viktor Frankl insiste que o homem pode sobreviver a qualquer tipo de sofrimento se tiver significado na vida. Só é preciso encontrar esse significado, mesmo que sozinho no universo. Se você tiver lido algum romance clássico russo do século 19, certamente encontrará personagens que pensam demais e estão em busca de sua missão na Terra. Muitos encontram significado em diversos tipos de serviços - a Deus, à sociedade ou à família.

Russia Beyond - 04.03.2018

Ásia

Lev Tolstói e Anton Tchekhov, por exemplo, morreram lentamente na cama. Outros, como Aleksandr Púchkin e Mikhail Lermontov, foram mortos em duelos. Mas há também quem teve um destino ainda mais cruel. Veja os motivos das mortes de outros escritores como: Vsevolod Garchin, Daniil Kharms, Serguêi Iessênin e Ossip Mandelstam.

Russia Beyond - 07.03.2018

África

Sami Younes, chefe da Cairo International Convention Centre, anunciou que a Cairo International Book Fair será realizada duas vezes ao ano a partir de 2018, acrescentando que a segunda edição será realizada no outono de cada ano. O estabelecimento de uma segunda edição da mais antiga feira de livros no mundo árabe é devido à demanda popular pela qual a feira é regularmente conhecida. A 49ª edição da Cairo International Book Fair testemunhou mais de 2,5 milhões de visitantes este ano; 650,000 deles apenas nos dois primeiros dias. Haytham El Hag Ali, chefe da General Egyptian Book, declarou anteriormente que a taxa de vendas da feira aumentou cerca de 16% em relação ao ano passado.

Daily News Egypt - 13.03.2018

América do Norte

Uma das maiores coleções privadas de obras do escritor irlandês James Joyce será doada à Morgan Library, uma biblioteca e museu de Manhattan, por um galerista nova-iorquino de origem britânica. A coleção compreende cerca de 350 peças, entre as quais se encontram um exemplar do primeiro livro publicado por James Joyce, "The holy office", um poema satírico de 1904, do qual se acredita haver menos de 100 cópias.

O Globo - 17.03.2018

América do Sul

Para além das etiquetas que lhe penduraram, “favelada que escreveu um livro” ou “leitora catadora de lixo”, Carolina Maria de Jesus (1914-1977) era uma intelectual, escritora e mulher de personalidade complexa e instigante. Seu livro “Quarto de despejo”, escrito na favela do Canindé em São Paulo em 1960, projetou-a para o mundo e os altos círculos da literatura. No entanto, antes do boom, ela já era uma autora experiente. E, após o sucesso do livro, o mundo da artes acabou a consumindo, fazendo com que voltasse à pobreza e ao ostracismo no fim da vida. São aspectos de sua vida como esses que o jornalista e crítico literário Tom Farias esmiúça em “Carolina — uma biografia”, novo livro sobre a vida da autora.

O Globo - 14.03.2018

Europa

Faz muito a paixão pela literatura de viagem está constituída. Os road books, ou as road narratives, encantam o leitor pela dinâmica dos acontecimentos, pelas paisagens construídas pelo deslocamento, pela velocidade e pelas descobertas das ações. No caso de Rinny Gremaud a travessia é um pouco diferente. Segundo a nota literária do Le Monde, em Un monde en toc, a autor percorre os shopping centers de todo o mundo para discutir o tédio do mundo e o coração do capitalismo global. Os questionamentos demarcam uma centralidade da "cultura da economia" ou da "economia cultural" internacionalizada: não saímos jamais do mesmo lugar...? Estamos encarcerados em um só modelo de luz e sombra...? Haverá só um remédio para o tédio no Ocidente e no Oriente interligados? Os grandes centros comerciais...?

Le monde - 22.03.2018

Oceania

Assim se apresenta Tomy Adeyemi, autora de Children of Blood and Bone, comentando o impacto de sua obra em entrevista aoThe Guardian - Austrália. Obra de repercussão comparada ao boom de Game of Thrones e Pantera Negra, já existe para o texto um contrato vultuoso para realização de um filme. Autora nigeriana-americada de 24 anos não esperava o sucesso da obra. Mas a explicação que parte da qualidade e da genialidade da escritora, se encontra também no seu cenário narrado: o mundo opressivo da sociedade capitalista e conversadora, a ausência de potenciais de liberdade para a imaginação e a vida em sua concretude no contexto das comunidades negras. Seu desejo, diz a autora, era simples: escrever para adolescentes negras, pois ali estava sua preocupação enquanto criança... Quem me representava? Onde estavam as minhas referências? Como poderia crescer dentro da bolha da opressão? De modo genial, Adeyemi articulou a fantasia e a política, manipulando o simbólico e escancarando as veias mais hipócritas de nossa sociedade.

The Guardian - 23.03.2018

Posts Em Destaque
Posts Recentes
Arquivo
Procurar por tags
  • Facebook Basic Square
  • Twitter Basic Square
  • Google+ Basic Square
Siga
bottom of page