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OFLClipping - Semanário Teleológico

Destaque da semana

Este livro sobre catálogos de cartas, escrito e publicado em cooperação com a Library of Congress, é lindamente produzido, escrito de forma inteligente e amplamente ilustrado. "The Card Catalog" é muitas coisas: uma visão lúcida da história das práticas bibliográficas, um livro para a Library of Congress, uma lembrança dos catálogos de fichas bem-amados e uma coleção ilustrada de trivialidades bibliográficas. O texto fornece uma história concisa de compêndios literários dos Pinakes da lendária biblioteca de Alexandria para o advento de bancos de dados informatizados de inventário de livros, que começaram a aparecer já em 1976. As ilustrações são surpreendentes: reproduções lustrosas de dezenas de cartões, listas, capas, folhas de rosto e outras imagens garantidas para trazer um brilho melancólico para o livro. A obra tenta ilustrar como as bibliotecas são essenciais para reduzir a lacuna de desigualdade e para a compreensão de que a internet não é uma substituta dos livros e das bibliotecas.

The Washington Post – 10.07.2017

Ásia

O governo do Irã inaugurou nesta semana na capital do país a maior biblioteca-jardim do mundo. O prédio, que se chama Jardim dos Livros de Teerã, tem cerca de 110 mil m² de área e capacidade para 240 mil livros. Além das bibliotecas (no plural) do edifício, ainda há loja de artes e de ciências, dez salas de cinema, auditório, área de pesquisa universitária e centros científicos para crianças e adolescentes, nos quais poderão ser feitos experimentos educativos. Haverá, ainda, a doação de exemplares de mais de mil títulos de livros aos visitantes. “A inauguração do Jardim de Livros de Teerã é o maior acontecimento cultural do país no momento”, disse, durante a abertura do espaço, o prefeito da cidade, Mohammad Bagher Ghalibaf.

Opera Mundi – 06.07.2017

América do Norte

A Chicago’s Newberry Library está em busca de ajuda da população para traduzir três manuscritos datados do século XVII, que versam sobre feitiços, encantos e mágica. Segundo o coordenador do projeto, Christopher Fletcher, não é necessário um especialista para traduzir os textos. Por isso, a iniciativa é uma ótima forma de possibilitar ao público acesso à esses materiais de uma forma que, em outra situação, não seria possível. Até agora, especialistas descobriram que “The book of magical charms”, escritos por duas bruxas, de autoria anônima, contém feitiços para aliviar as cólicas menstruais e falar com espíritos, por exemplo, entre outros. Escritos no inglês e latim arcaicos, os três textos, “The book of magical charms”, “The commonplace book” e “Cases of conscience concerning witchcraft” estão disponíveis online, por meio do portal “Transcribing Faith”.

New York Post – 14.07.2017

América Central

A biblioteca não é apenas um grande depósito de livros, mas também um espaço de aprendizado, de encontros com outros mundos através da leitura e, ainda, um ambiente de diversão. Por essa razão, a Biblioteca Infantil y Juvenil de la República Dominicana (BIJRD) vêm tentando se adaptar aos novos tempos, com o objetivo de atrair crianças e jovens. Conforme afirma Dulce Elvira de los Santos, diretora da BIJRD, a biblioteca conta com cinco espaços destinados à leitura e sua mais recente atividade é o “Festival Internacional de Cine Infantil 2017”, contendo programação de mais de 18 filmes, curtas e documentários. Ainda, oferecem oficinas com o intuito de promover a diversão de pais e crianças por meio da sétima arte.

Diario Libre – 15.07.2017

América do Sul

As paredes de madeira já foram erguidas, o telhado pregado e os livros chegam aos montes: tem de tudo, de Machado a Lygia Bojunga. Sob sol e chuva, moradores de Jardim Gramacho ergueram, em uma antiga área de despejo de lixo, a primeira Biblioteca Comunitária do bairro, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Após quase um ano de trabalho e envolvimento da comunidade, falta pouco para as portas serem abertas para que crianças e adultos da região possam conhecer o local. Para isso, foi criada uma vaquinha na internet para arrecadar recursos para os últimos ajustes. A rede elétrica ainda precisa ser instalada, a varanda e a cobertura externa construídas e o verniz para proteger a madeira ser comprado. A meta é conseguir arrecadar R$ 4,5 mil para os ajustes. A biblioteca nasceu de uma parceria entre os moradores e a ONG Teto, no fim de 2016. O material para a construção foi comprado com a venda de comida e bebidas em atividades do Teto e com o dinheiro de um bingo em feito em Jardim Gramacho. "Finalmente, a estrutura da Biblioteca já está de pé! Agora precisamos fazer os últimos acertos para que ela possa, enfim, servir a todos os estudantes de Jardim Gramacho! O espaço da biblioteca será usado pelos moradores do bairro com o objetivo de aumentar o fortalecimento comunitário entre crianças, jovens e adultos, aproximando-os da educação e do conhecimento", diz o texto no site de arrecadação.

Extra – 08.07.2017

Idealizada pela escritora Nara Vidal, livraria online Capitolina será inaugurada em setembro; no catálogo, autores contemporâneos e editoras independentes. Várias outras livrarias na Europa vendem obras brasileiras, mas, como lembra a autora, são sempre priorizados nomes mais clássicos, como Jorge Amado. Com o site em inglês, e entrevistas mensais com escritores e tradutores, além de trechos de livros, também no idioma, Vidal acredita que a Capitolina poderá ser uma vitrine dessa produção contemporânea, sobretudo de editoras menores e independentes, e alcançar leitores para além da Inglaterra. Universidades, as comunidades portuguesa e brasileira, estudiosos, entusiastas da língua e tradutores devem ser o público da livraria.

Estadão – 07.07.2017

Europa

Devoney Looser, Professora de Inglês na Arizona State University e autora do livro “The making of Jane Austen”, discorre, no bicentenário da morte da autora, sobre o porquê Austen, bem como outras mulheres escritoras de sua época, escreviam sob pseudônimos.

Sunday Review – 15.07.2017

Oceania

Muitos escritores, principalmente na Austrália, estão trocando as grandes editoras para publicar em casas editoriais menores ou, até mesmo, de forma independente. As razões são muitas e das mais variadas, estando entre elas, por exemplo, uma maior rapidez para a publicação do livro, de modo que, ao ser lançado, possa ainda se manter atual perante as discussões em evidência na sociedade.

Historicamente, a maioria dos autores que publicavam de forma independente eram desconhecidos, e a maioria deles permaneceu assim. Contudo, uma vez que a tecnologia, atualmente, oferece mais opções, a publicação independente é apenas outra opção para aqueles escritores que querem produzir algo que pode não se encaixar bem com seus editores tradicionais

The Canberra Times – 14.07.2017

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