ÓrbitaLIS n.22: LGBTQs na Biblioteca
"[E]m face da impossibilidade de se representar e organizar todo o conhecimento humano, que se considere, ao menos, a sua pluralidade e, considerando-a, que os produtos da representação sejam eticamente aceitáveis, uma vez que são dispositivos da memória científica. Assim, os estudos sobre a ética na representação do conhecimento, através do pressuposto da inclusão social, tendem a auxiliar a área no desenvolvimento de instrumentais teóricos e metodológicos para o aperfeiçoamento de suas atividades, processos e produtos." — Fábio Pinho ("Aspectos éticos em representação do conhecimento em temáticas relativas à homossexualidade masculina: uma análise da precisão em linguagens de indexação brasileiras", 2010, p. 132)
A mesa redonda, atuante desde 1970 com a Força Tarefa da ALA em Liberação Gay, é a primeira organização profissional LGBT dos Estados Unidos. O portal fornece fontes de informação LGBT e também mantém o compromisso de servir às necessidades informacionais da comunidade LGBT, incluindo a produção e reunião de bibliografias, conferências, além de informação para bibliotecários, em assuntos como desenvolvimento de coleções, catalogação, classificação, serviços públicos e questões legais.
Fonte: American Library Association (ALA).
O grupo especial pretende preencher o vazio em informação da IFLA sobre serviços em bibliotecas para membros da comunidade LGBTQ. "This SIG will enable libraries to consider topics including professional attitudes, outreach, privacy, programming, and effective practice in acquiring and collecting materials of importance to LGBTQ people and allies. This includes literature, academic texts, materials of importance to LGTBQ youth and families, and other works that encourage thinking critically about issues of sexuality and gender identity. Dialogue to support librarians in addressing concerns raised about LGBTQ library services will also be encouraged within the SIG.", no site. Promove o debate também por meio de conferências, como as ocorridas em 2014, 2015 e a que ocorrerá ainda neste mês.
Fonte: International Federation of Library Associations and Institutions (IFLA).
"As relações entre publicidade, gênero e representação frequentemente convergem em um cenário de debates e contestações. A crítica a um modelo de produção publicitário que reforça os padrões hegemônicos de raça e dos binarismos compulsórios entre sexo e gênero tem sido contraposta a um movimento tímido e ainda recente por novos modelos de representação. Por meio do arcabouço teórico dos Estudos Culturais, esse artigo analisa a representação da mulher transexual em vídeos publicitários das marcas Redken, Clean &Clear, MAC, Avon e L’oréal entre janeiro de 2015 a maio de 2016. Utilizando abordagem teórico-metodológica proposta por Bordwell (2008), buscamos compreender em qual contexto a mulher transexual é posicionada e quais significados podem ser percebidos na construção de uma narrativa ideológica sobre a experiência transexual."
Fonte: Comunicação & Informação (jan./jun. 2017)